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O que a Neurociência Sugere sobre o Cérebro de Pessoas com TDAH?

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O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem sido cada vez mais compreendido à luz das descobertas da neurociência. Longe de ser uma simples questão de “distração” ou “inquietação”, o TDAH envolve alterações reais nas conexões cerebrais que regulam funções como atenção, controle inibitório e regulação emocional.


Pesquisadores do National Institute of Mental Health (NIMH), nos Estados Unidos, analisaram mais de 10 mil imagens cerebrais de jovens diagnosticados com TDAH e encontraram padrões distintos de conectividade entre regiões profundas do cérebro (como o caudado e o núcleo accumbens) e áreas do córtex frontal. Essas áreas estão diretamente relacionadas à atenção, ao planejamento e ao comportamento adaptativo.


Além disso, uma revisão recente publicada na Nature Reviews Neuroscience propõe que o TDAH deve ser compreendido não como um único transtorno, mas como um conjunto de manifestações que envolvem diferentes causas biológicas e ambientais. Ou seja, não existe um “cérebro típico” do TDAH, mas diferentes caminhos que podem levar aos mesmos sintomas clínicos.


Essas descobertas reforçam a importância de avaliações neuropsicológicas cuidadosas e individualizadas, que levem em conta a complexidade do funcionamento cerebral e emocional de cada pessoa.



Referências:

National Institute of Mental Health. (2024). Researchers identify brain connections associated with ADHD in youth.


Cortese, S. et al. (2024). Neurobiology of ADHD. Nature Reviews Neuroscience.


Neto, R. F. et al. (2023). Alterações anatômicas e funcionais do cérebro em pacientes com TDAH. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences.

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